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The European Market for Crafts

Estudo: “The European Market for Crafts

 

Este estudo, comissariado pelo World Crafts Council Europe, pretende, de uma forma detalhada, proporcionar uma compreensão abrangente sobre o mercado europeu do artesanato, estimado em aproximadamente 153 milhões de pessoas, destacando o comportamento dos consumidores, a dinâmica do mercado e os fatores críticos que impulsionam a resiliência e o crescimento do setor em toda a Europa.

 

Este estudo propõe também um conjunto de recomendações com o intuito de proporcionar aos stakeholders do setor (agentes políticos, artesãos e respetivas associações, entidades ligadas ao setor) informações pertinentes para que possam identificar desafios e oportunidades de futuro dentro do setor.

 

De forma resumida este estudo vem demonstrar que, de forma transversal na Europa, a maioria dos consumidores/compradores de artesanato é mulher e abrange todos os grupos etários adultos. Fazem um elevado uso das plataformas das redes sociais para ajudar na tomada de decisão das suas compras, que têm por finalidade, na sua grande maioria, para uso pessoal, secundado, mas a grande distância, pela opção de compra para oferta.

Embora este seja um mercado que a nível europeu movimenta anualmente cerca de 50 mil milhões de euros, a despesa média anual por comprador é de 346€, contudo metade dos consumidores europeus gasta menos de 200€ por ano em artesanato.

 

O estudo propõe também, um conjunto de novos perfis de consumidores, que refletem os novos paradigmas sociais, culturais e políticos que têm estado a influenciar as decisões de compra dos clientes. Estes perfis permitem aos produtores percebem melhor como orientar o desenvolvimento dos seus produtos, as suas estratégias de comunicação ou mesmo a forma como enfrentam o mercado.

 

Embora possamos encontrar diversas variações regionais ao longo do estudo, fruto das diferenças socio culturais e económicas dos diferentes países envolvidos, há no estudo um reflexo importante de uma tendência que tem vindo a crescer nos últimos anos, que sugere uma mudança de direção para um consumo mais consciente, orientado por valores ligados à identidade cultural e à preocupação pela sustentabilidade.

 

Pode aceder ao estudo aqui, ou saber mais sobre o WCCE aqui

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